
E então, Nostradamus proferiu a sua última profecia: “Nas mãos daqueles que o idolatram, ela encontrará o fim. O império padecerá e somente os ricos de idéias sobreviverão. O que era deles será de todos e quem fechar a cara para a Nova Era, sentará numa pica bem grande e grossa”.
Dizem que o Diabo é esperto porque é velho, e não porque é Diabo. Eu discordo. Nos dias de Nostradamus até pondero, mas nos dias de hoje, o Diabo seria muito mais esperto se fosse jovem.
Existem dois “ramos empresarias” que estão abrindo as pernas pelo fato de agirem antiquadamente: a Igreja e indústria do entretenimento (música e cinema especificamente). As coisas mudam, os tempos mudam, as sociedades mudam e quem não acompanha se fode legal. Ser contra o uso da camisinha e negar que os jovens praticam sexo antes do casamento é para a igreja, o que para nós seria rasgar uma nota cem reais. Mas não quero falar deles, mas sim das indústrias de entretenimento.
Se baixar filmes e musicas é uma bela forma de prejudicar essas indústrias, somos maus por natureza. E agora com o Orkut, nossa maldade é potencializada de forma assustadora. Se você, nobre cidadão de alma pura e virgem de downloads digitar no Orkut “download – filmes” ou “discografias”, apareceram várias portas para o inferno. Exatamente 1000 resultados na primeira e mais de 1000 na segunda opção. E se você cair em tentação de baixar alguma coisa, estará pondo em risco o emprego da tia do cafezinho. Que coisa feia! Mas tudo bem, você não será o único a queimar sozinho. Eu sou mau, muito mau. Pelos meus downloads, já demiti mais de 10 tias do cafezinho, 5 lanterninhas, 1 pipoqueiro e fiz uma banda não lançar um disco por falta de grana. Hahahahahahahahaha.
Site Whiplash, artigo escrito por Marcelo Sanches:
A resposta da indústria aos downloads ilegais até agora foi tímida. Modelos de distribuição oficial de música pela Internet, como o I-Tunes (da Apple Computers) e sites das próprias gravadoras, oferecem ainda poucas músicas consideradas de ‘ponta’, oferecendo apenas uma espécie de ‘gancho’ para convencer o consumidor a comprar o disco. Apesar de estarem à quilômetros de distância do que é baixado ilegalmente , o número de downloads oficiais é bastante satisfatório, apontando um horizonte novo que poucos executivos da área, no entanto, conseguem enxergar. As maiores distribuidoras paralelas de arquivos musicais –Kazaa, Morpheus, entre outras- já se ofereceram para entrar em acordo e também para criarem possíveis parcerias que viessem a minimizar o impacto da pirataria digital, mas as majors permanecem irredutíveis em não afrouxar as amarras e dividir seu monopólio, fazendo com que a briga descambe pelos tribunais afora, chegando ao ridículo de, nos EUA, abrir processos contra crianças de 12 anos de idade que baixam arquivos pela rede.
Crianças malvadas. E o pior de tudo é que eles querem combater fogo com gasolina. Um amigo meu dizia “se está na rede é peixe”. Tentam bloquear álbuns e filmes, tentam processar pessoas por baixar filmes e músicas e no final das contas, não dá em nada. Dados mais recentes: em 1995, as industrias fonográficas arrecadavam em torno de 1,2 bilhões de reais. No final de 2006 foram arrecadados 250 milhões, uma redução de “apenas” 80%. O gosto da mortadela começa aos poucos tomar conta, onde um dia era apenas lagosta. E o pior é que a culpa disso tudo é nossa. E o melhor, estou cagando e andando para isso. Eu não quero pagar para KLB’s & Cia conseguirem espaços no Faustão. Somente quem é bom mesmo sobreviverá neste mundo cão.
Fonte:
http://telhadodevidro.wordpress.com/2007/05/27/dossie-crise-da-industria-fonografica-parte-i/
http://whiplash.net/materias/opinioes/000458.html
Dizem que o Diabo é esperto porque é velho, e não porque é Diabo. Eu discordo. Nos dias de Nostradamus até pondero, mas nos dias de hoje, o Diabo seria muito mais esperto se fosse jovem.
Existem dois “ramos empresarias” que estão abrindo as pernas pelo fato de agirem antiquadamente: a Igreja e indústria do entretenimento (música e cinema especificamente). As coisas mudam, os tempos mudam, as sociedades mudam e quem não acompanha se fode legal. Ser contra o uso da camisinha e negar que os jovens praticam sexo antes do casamento é para a igreja, o que para nós seria rasgar uma nota cem reais. Mas não quero falar deles, mas sim das indústrias de entretenimento.
Se baixar filmes e musicas é uma bela forma de prejudicar essas indústrias, somos maus por natureza. E agora com o Orkut, nossa maldade é potencializada de forma assustadora. Se você, nobre cidadão de alma pura e virgem de downloads digitar no Orkut “download – filmes” ou “discografias”, apareceram várias portas para o inferno. Exatamente 1000 resultados na primeira e mais de 1000 na segunda opção. E se você cair em tentação de baixar alguma coisa, estará pondo em risco o emprego da tia do cafezinho. Que coisa feia! Mas tudo bem, você não será o único a queimar sozinho. Eu sou mau, muito mau. Pelos meus downloads, já demiti mais de 10 tias do cafezinho, 5 lanterninhas, 1 pipoqueiro e fiz uma banda não lançar um disco por falta de grana. Hahahahahahahahaha.
Site Whiplash, artigo escrito por Marcelo Sanches:
A resposta da indústria aos downloads ilegais até agora foi tímida. Modelos de distribuição oficial de música pela Internet, como o I-Tunes (da Apple Computers) e sites das próprias gravadoras, oferecem ainda poucas músicas consideradas de ‘ponta’, oferecendo apenas uma espécie de ‘gancho’ para convencer o consumidor a comprar o disco. Apesar de estarem à quilômetros de distância do que é baixado ilegalmente , o número de downloads oficiais é bastante satisfatório, apontando um horizonte novo que poucos executivos da área, no entanto, conseguem enxergar. As maiores distribuidoras paralelas de arquivos musicais –Kazaa, Morpheus, entre outras- já se ofereceram para entrar em acordo e também para criarem possíveis parcerias que viessem a minimizar o impacto da pirataria digital, mas as majors permanecem irredutíveis em não afrouxar as amarras e dividir seu monopólio, fazendo com que a briga descambe pelos tribunais afora, chegando ao ridículo de, nos EUA, abrir processos contra crianças de 12 anos de idade que baixam arquivos pela rede.
Crianças malvadas. E o pior de tudo é que eles querem combater fogo com gasolina. Um amigo meu dizia “se está na rede é peixe”. Tentam bloquear álbuns e filmes, tentam processar pessoas por baixar filmes e músicas e no final das contas, não dá em nada. Dados mais recentes: em 1995, as industrias fonográficas arrecadavam em torno de 1,2 bilhões de reais. No final de 2006 foram arrecadados 250 milhões, uma redução de “apenas” 80%. O gosto da mortadela começa aos poucos tomar conta, onde um dia era apenas lagosta. E o pior é que a culpa disso tudo é nossa. E o melhor, estou cagando e andando para isso. Eu não quero pagar para KLB’s & Cia conseguirem espaços no Faustão. Somente quem é bom mesmo sobreviverá neste mundo cão.
Fonte:
http://telhadodevidro.wordpress.com/2007/05/27/dossie-crise-da-industria-fonografica-parte-i/
http://whiplash.net/materias/opinioes/000458.html